sábado, 31 de dezembro de 2011

Tudo é vaidade

Eclesiastes cap. 1
(Tudo é vaidade)
O texto escrito pelo Pregador, rei de Jerusalém, filho de Davi, de inicio já vem com a verdade:
Versículo 3 – “Que proveito tem o homem de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?”.
O que podemos tirar desse trecho? Nesse trecho, me veio à cabeça a realidade de um mundo capitalista e globalizado, e foi a base de pensamento para a análise desse capitulo. Pessoas que se matam de trabalhar, para se manterem vivas ou mesmo por sempre querer mais. Que afetam sua vida familiar e com Deus, que se esquecem do verdadeiro significado por estarmos aqui, e que tudo isso que inventamos para viver e passar o tempo, é tudo vaidade. Coisas que estão ai, apenas para nos distanciar do nosso Senhor.
E nos versículos seguintes, do 4 ao 9, relata a mesmice do nosso planeta, estação vai, estação vem e as coisas permanecem as mesmas, e está tudo seguindo o eixo determinado por Deus. Vejamos os acontecimentos atuais, que muitos relatam novidade, o aquecimento global, muitos se aproveitarão do ocorrido para se vangloriar, para botar medo e depois apontar soluções, se mostrando o salvador da pátria, mas isso sempre aconteceu. O mundo já passou por inúmeras eras glacias e descongelamento de eras glacias, e esse é mais um ciclo, comandado por Deus. Como pode-se verificar no versículo 10:
“Há alguma cousa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Não! Já foi nos séculos que eram antes de nós.”
Mas as pessoas se esquecem facilmente, ou melhor nem se lembram de aprender com a história e voltam a cometer os mesmos erros. Versículo 11:
“Já não há lembrança das cousas que precederam; e das cousas posteriores também não haverá memória entre os que hão de vir depois delas.”
Será sempre a mesmice, e a busca por soluções (muitas vezes hipócritas), tudo vaidade. A pobreza sempre existiu na raça humana, a maldade em permitir que isso ocorra, sempre existirá. É da nossa natureza. Revolução industrial é exemplo de mesquinhez e trabalho em vão. As cruzadas, mostram a desumanidade e busca por manipulação das pessoas. As invasões bárbaras, as batalhas entre impérios, Sodoma e Gomorra, Caím e Abel, Segunda Guerra Mundial. São fatos que ocorreram e que sempre voltam a acontecer (não com o mesmo nome, mas repetidas vezes até chegar a exaustão), que nos mostra os defeitos da carne humana.
E ele nos versículos seguintes, 12 ao 14, relata sua busca incessante por sabedoria e conhecimento. Para resolver e entender problemas que o rondavam. E chegou a conclusão de que sem Deus, tudo que fazemos debaixo do céu, é vaidade. Versículo 15:
“Aquilo que é torto não se pode endireitar; e o que falta não se pode calcular.”
E ele encerra suas sábias palavras nesse primeiro capítulo deixando claro que todo o esforço que ele fez para obter conhecimento, o tornou homem verdadeiramente sábio, mais sábio que muitos que já viveram, mas que de nada adiantará, que isso é correr atrás do vento, é viver de vaidade. E deixa o conselho no versículo 18:
“Porque na muita sabedoria há muito enfado; e quem aumenta ciência aumenta tristeza.”
Que fique claro irmãos, que não estou tentando convence-los a se tornarem burros e tapados (com o perdão das palavras), mas que devemos ter a sabedoria vinda de Deus que nos auxiliará no caminho, que nos fará distinguir o certo do errado, que nos confortará a lutar pelo verdadeiro significado da vida, a propagação do evangelho a todas as criaturas. A busca por justiça na palavra de Deus, a pratica do amor ao próximo como a si mesmo. Seguindo passo a passo o que Deus tem a nos dizer, teremos um mundo melhor, e ele se consumará com a volta do nosso Salvador, Jesus Cristo. Graça e paz, e espero que reflitam nessa palavra.

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